Créditos: facebook.com/familygeekbr
Ao longo dos últimos anos os heróis dos quadrinhos estão
invadindo as telas dos cinemas, desbancando grandes sagas como a do bruxo “Harry
Potter”, que teve seus 7 livros adaptados para o cinema em 8 filmes e “Star
Wars”, que se mantêm forte na cultura mundial desde sua estreia em 1977. O
filme mais recente da Marvel, “Os Vingadores: Guerra Infinita” acumula quase 2
bilhões de dólares em bilheteria e atualmente está em quarto lugar no ranking
de filmes mais rentáveis mundialmente.
HQs e animes à venda no Family Geek Brasil.
Nos meses de abril e maio, o Madureira Shopping foi o
anfitrião de um evento voltado para o público que ama a cultura pop, o Family
Geek Brasil, que levou uma programação especial para os fãs de séries como
Games of Thrones e Grey’s Anatomy, por exemplo. Além de mostrar profissionais
brasileiros que trabalham na indústria. Um deles foi o quadrinista da HQ
“Tarot”, Renato Rei, que, em entrevista, falou sobre a massificação desta
cultura nos últimos anos e a visão dele em relação ao mercado brasileiro de
quadrinhos:
“Os filmes ajudaram bastante a popularizar. O pessoal ainda
é muito autoral, não existe uma indústria como é nos Estados Unidos. Eu acho
que falta editoras de quadrinhos... que tenha uma produção em massa. Tem
potencial para acontecer no futuro, mas depende da cultura do brasileiro de
querer consumir esse tipo de trabalho.”
Créditos: Lucas Limas/Instagram.
O estudante de Publicidade e Propaganda, Lucas Lima,
gerencia uma página na rede social Instagram,
onde compartilha com seus seguidores as últimas novidades desse universo em
geral e o que tem assistido ou lido. Ele expressou a satisfação que sente ao
assistir os personagens que tanto gosto sendo retratados cinematograficamente:
“Os filmes não servem somente para poderem trazer um público
diferente para esse universo geek, mas também é um tipo de realização para
esses fãs mais antigos. É um sonho sendo realizado você vê aquele herói que
você acompanha há anos nas HQs na tela de cinema com os efeitos especiais."
A representação cinematográfica das histórias gera lucros
não apenas para os estúdios e detentores dos direitos autorais destas
histórias, como também traz realização aos fãs que leem e aproveitam essas
histórias. Os números comprovam o fato de que este é um mercado promissor para
investir. Afinal de contas, não existe limite de idade para ver seus
personagens favoritos em ação nas telonas.
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